Depois, dormi novamente, tive pesadelo, acordei em prantos, e não me lembro mais do que se tratava o sonho ruim. Então me levantei, tomei mais um café preto, comi uma banana, e fui orar as orações das nove horas. Tenho um livro da Igreja Católica chamado Liturgia das Horas, e há orações específicas para cada período do dia. Eu não ia fazer essas orações, mas as fiz porque ainda não fui à academia.
Então, minha dieta ficou assim:
MANHÃ: 250ml de água de coco e um café preto
LANCHE DA MANHÃ: um café preto e uma banana
ALMOÇO: 2 folhas de alface
2 rodelas de tomate
2 colheres de sopa de cenoura ralada
1 bife no microondas
Eu vou almoçar lá pelas onze horas da manhã, e lá pelas duas horas da tarde eu vou tomar o SHAKE INTEIRO DA RECEITA DO MEU IRMÃO. A receita está no post anterior. E vou para a academia fazer
- bike, 40 min
- abdominal 15 min
- alongamento 30 min
- localizada 1hora
- 50 min de transport. ( Como eu devo fazer 90' de aeróbicos, faltam 50')
- sauna
Como o meu irmão disse, a gente não sente fome enquanto malha. Então eu não vou comer o lanche da tarde, e vou direto jantar a receita que está no post antigo.
Eu queria fazer as coisas darem certo, queria ter feito exatamente o que me propus a fazer no post anterior, mas uma coisa é a gente idealizar um dia perfeito, outra é deparar com a depressão que nos impede de agir como queremos. Parece, sabe o quê? Uma ordem desconhecida no meu corpo, nos meus músculos e esqueleto, que me impedem de concluir meus intentos.
Mas eu não desisto, porque eu não tenho nada a perder. Perderia, se desistisse. E amanhã, eu espero acordar cedo e fazer tudo o que tive vontade de fazer hoje de manhã. Se não der, vou fazer de tarde. Eu também tenho de trabalhar como todo mundo, mas meu trabalho é às sextas feiras. Só trabalho neste dia, porque tenho uma doença mental que me impede mesmo de exercer meu ofício. Mas eu luto contra ela há mais de vinte anos, e não desisto nunca. Pois eu não tenho nada a perder. E muito a ganhar. Antes, eu ficava deitada na cama, deprimida. Fiquei anos assim. Hoje, eu ainda me deito, mas é muito pouco, e fico como um policial de tocaia, esperando a minha chance de atacar a doença e vencer, pelo menos aquele dia. É assim que eu vivo. Na esperança de vencer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário