sexta-feira, 8 de julho de 2011

quando ele elogia teu bumbum até demais

 Hoje eu fiz a rotina de sempre na academia, mas fiz em outro horário, porque eu não quero mais encontrar o meu ficante, que agora é ex-ficante. Ele falou coisas pra mim na sauna que uma mulher não devia escutar. Por exemplo, de que ele gosta mesmo é de sexo anal. Eu, fazer sexo anal aos 49 anos, direto e reto, só para ter um namorado? Jura? Uma consulta ao ginecologista teria sido mais emocionante do que ouvir aquela preferência sexual. Puxa, que chato. Foi no meio de uma sauna, enquanto eu tinha meu pé acariciado e mordido, que eu ouvi um troço desses.Primeiro ele elogiou meu bumbum durinho. Pudera, eu faço 45 x de glúteos na bola de Pilates, quatro vezes por semana, faço bike, faço transport, caminhada e corrida. Mesmo que seja uma corrida de iniciante, 6min de corrida alternados com 2 de caminhada, até dar 32 min, é ótimo para secar e empinar o bumbum. Até aí, eu disse pra ele "eu fiz por merecer". Mas então ele veio com a conversa fiada de que era a posição de que ele mais gostava... Sem chance. Não, não e não. Não vou completar 50 anos, jubileu de ouro, uma data única na minha vida,  fazendo sexo anal quase que diariamente  só pra ter um namorado. Não e pronto. Prefiro ficar sozinha, se for assim. Sério, não faz falta nenhuma.
  Outra notícia é a de que eu engordei 1 quilo por causa das porcarias que eu comi. Um quilo.
  Isto não pode ficar assim. Eu demoro uma semana e meia pra emagrecer o quilo que eu engordo em um dia. Está na hora de fazer um balanço e perceber qual o custo e o benefício de eu comer porcaria quando entro em estresse, mesmo que o estresse tenha vindo de coisas exteriores a mim e à minha vontade.
  É hora de perceber que se eu estiver magra, no meu peso ideal, isso vai me ajudar muito mais a não ficar nervosa ou a me consolar de uma notícia ruim, e eu vou sair da tristeza muito mais rápido, porque a auto-estima vai estar predominando no meio de todo nervosismo. Auto-estima tem a ver com o produto, o efeito da produção de hormônios de bem estar e de prazer, por isso é que, magra, eu terei muito mais chances de enfrentar o meu problema e o resolver, porque não estarei com motivos para estar deprimida. Assim, vou seguir o conselho de um professor meu de desfile e passarela, que dizia assim:
  quer descontar seu estresse em alguma coisa? Desconte caminhando na esteira.
 E eu complemento. Na rua também, se não tiver esteira. Chega. É hora de repensar o tipo de recompensa que eu estou me dando, quando me entristeço. A comida que engorda, aquela que tem gordura e açúcar, só vai me levar para mais peso e depressão. É preciso ser econômica e pensar no que é melhor para mim. A Economia é isso, é pensar no que é melhor. E o melhor é que eu desconte minhas frustrações na esteira, mesmo. 

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