terça-feira, 12 de julho de 2011

tem gente que pensa em coisas mais importantes pra fazer do que malhar

 Hoje eu fiz simplesmente quatro horas de exercícios físicos. É quase um trabalho braçal. E a gente fica totalmente suado, molhado, meio perplexo com o que está acontecendo conosco e com o outro. Podemos olhar para o lado e ver como as outras pessoas não sofrem todo aquele suor e perplexidade, muito porque não precisam perder tanto peso ou tantas medidas. Aí a gente percebe como está grande e gordo, e precisa suar muito a camiseta pra ficar melhor no espelho. Tem gente que não liga pra isso, e pelo que tenho notado, é quem  não precisa se olhar no espelho e ver-se com admiração, gosto erótico ou qualquer outro sentimento que acompanhem um corpo bem torneado. Essas pessoas não precisam disso. Eu preciso. Eu quero me ver bem. Eu dou valor ao meu corpo a esse ponto: eu sinto prazer em ficar suada, acabada, e depois perceber que estou emagrecendo e diminuindo, ficando fininha e sequinha.
  É claro que muito desse desejo é efeito da produção de serotonina, endorfina e ocitocina que essas atividades físicas estimulam. Dopada com essas substâncias naturais, a alegria de estar vivo e a conexão com erótico (erótico no sentido bíblico: conhecer-se a si mesmo no corpo e conhecer o outro também) fazem com que eu sinta muito prazer em frequentar uma academia e fazer dieta.
  E essa dieta super shape é muito boa porque dá possibilidade de a  gente não precisar comer tanto. Ela, e a dieta anterior, a dieta do corpo sexy, educam o leitor  neste sentido: se se quer comer, que se coma salada. O resto de comida a gente diminui e representa por legume e protéinas, tudo muito natural e saudável. E a gente acaba comendo pouco. Eu como pouco porque, quando eu estou na academia, eu não tenho fome. Aliás, ninguém tem fome enquanto mallha. Meu irmão que é médico disse que tudo bem, se a gente pular essas merendas e lanchinhos da manhã. Que o metabolismo não vai comer o músculo por causa disso, e, ao contrário, a gente vai emagrecer. Eu gosto de escutar o meu irmão médico, primeiro porque ele é cardiologista, depois porque é pediatra, e então porque fez o mestrado no setor de Educação Física e Medicina Esportiva da Paulista de Medicina. Assim, sei que não estou  fazendo bobagem no treino e na dieta... 
  Ai, que gato, aquele gatinho que eu tenho pra olhar, lá  na academia! Ele está lá pra ser olhado. E a recompensa que llhe dá a sobrevivência de todos os dias ele deve  é  a ser notado. Eu penso que se a Maria Antonieta, a rainha da França,  treinasse na minha academia, ela não ia perder nenhum minuto: convocaria uma reunião de urgência com esse garotinho. Que barbichinha no rostinho lindo, parecendo uma ameixa que não existe,  daquelas bem clarinhas ..  e que corpinho saradinho, fazendo aqueles movimentos graciosos de menino que gosta de menina. Ele deve gostar muito da menina que ele tem. Quando se movimenta, fica tão lindo...

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